Olá!
Chegamos a outro #MondayBlog e é maravilhoso ter você aqui, e poder compartilhar mais um pouco do nosso conhecimento com você, caro leitor!
Hoje nós vamos falar de um tipo muito específico de produção audiovisual, o broadcasting.
No seguro de produção audiovisual não é possível somente segurar filmes, seriados e comerciais de TV, como alguns pensam.
Esse produto é bem completo e considera as mais diversas situações concernentes ao ramo de produções. É possível cobrir, por exemplo, uma sessão fotográfica, um videoclipe e até um podcast. E dentro da classificação de broadcasting, mais conhecido por aqui em terras tupiniquins como AO VIVO, entram as modernas Lives de internet, que viraram uma verdadeira febre durante a pandemia, não é mesmo?
A história do Broadcasting e sua evolução para as LIVEs
Quando falamos de broadcasting estamos na verdade falando de todo tipo de transmissão AO VIVO, isso inclui aquela partida de futebol, o jornal de uma rede de TV, um programa de rádio e até aquela LIVE no Instagram, ou em qualquer rede social, como Youtube e tantos outros.
A primeira vez que um programa ao vivo aconteceu foi na Ilha de Wight, em 1895 em uma estação temporária criada por Guglielmo Marconi, e foi uma transmissão de rádio. Você já sabia disso?
Lá pela década de 50 a maioria das casas americanas, europeias e japonesas tinham um rádio em suas residências e isso significou a ampla expansão desse meio de comunicação e de diversas transmissões ao vivo.
Depois do rádio veio a querida TV, mas nem todas as transmissões da sua televisão são programações ao vivo. Na verdade, a maioria do que é transmitido na sua TV é gravado e editado com antecedência. Dentro da categoria de LIVE broadcasting de fato, temos os jornais, os jogos esportivos, como as copas do mundo, olímpiadas e alguns programas de auditório. Quem aqui se lembra dos domingos com a transmissão ao vivo do Sai de Baixo?
Hoje, estamos vivendo a era das LIVES, em grande parte devido a pandemia que nos deixou em casa por meses, e acabamos presenciando um reinventar das transmissões ao vivo através de um novo meio, a Internet.
O que antes era feito somente através de ondas de rádio, passou a ser realizado através de dados na internet.
A Pandemia e a explosão das LIVES
A pandemia foi um período muito complicado, e quando foi instaurado o #ficaemcasa, muita gente se sentiu perdido. O isolamento social foi muito difícil e doloroso para a maioria das pessoas.
Por motivos de segurança da saúde mundial, não podíamos ir para o escritório, então aprendemos a trabalhar de casa e a viver o ambiente de home office.
Não podíamos visitar nossos familiares, então aprendemos a usar o whatsapp, skype, zoom e tantos outros aplicativos para nos conectarmos com nossos amados, através da internet, usando nossas câmeras para matar um pouco a saudade.
E por fim, nada de restaurantes e shows, nem cinema. Então, empresas como Netflix, Amazon Prime e Disney+, trouxeram um verdadeiro arsenal de entretenimento para nossas casas. O streaming passou a ser uma das grandes ferramentas de passar o tempo e matar o tédio.
Entretanto, outra coisa bem legal aconteceu nesse meio tempo.
Sabe o que? Nasceram as LIVEs nas redes sociais.
Difícil hoje é imaginar um mundo sem uma Live acontecendo, não é mesmo?
Artistas que não podiam fazer seus shows da forma habitual, passaram a realizar seus espetáculos na internet. Alguns de forma gratuita, outros cobrando ingressos e ajudando ONGs.
Mas todo mundo apareceu, no mundo todo, e ajudou a aquecer um pouco esse período frio da nossa história.
E hoje, quando parece que estamos saindo dessa dificuldade, uma coisa que certamente veio pra ficar são as LIVES. Temos certeza de que elas não vão sumir, assim como o home office.
Nossas realidades foram irrevogavelmente modificadas e tudo aquilo que se mostrou positivo, durante a pandemia deve ficar sim!
Quando um Evento vira um Audiovisual
Um fato interessante a respeito das LIVEs, para nós do mercado segurador foi uma mudança de paradigma na hora de contratar o seguro.
Muitos clientes nossos nos procuraram querendo segurar shows e outras formas de transmissão ao vivo, imaginando que precisavam contratar um seguro de evento.
Afinal de contas, é um show, então é um evento.
Na verdade, não funciona assim. Como é uma transmissão, mesmo sendo de um show, uma conversa, um curso, o que seja, por ser uma transmissão, o risco muda de evento para a categoria dos audiovisuais.
Mas além dessa alteração de classificação de produto, o segurado em nada fica prejudicado. Muito pelo contrário, ao contratar o seguro certo, diversos problemas típicos de um audiovisual são devidamente cobertos, e se unem as necessidades da produção. No final das contas, você fica mais protegido ainda.
Como funciona a cobertura de audiovisual em uma LIVE?
A cobertura do tipo de produção audiovisual chamado de broadcasting oferece exatamente todas as coberturas presentes e necessárias para qualquer produção. Isso quer dizer, na prática, que é possível contratar coberturas de responsabilidade civil, cobrir todos os equipamentos utilizados para a transmissão, inclusive os instrumentos musicais se a transmissão for de um show musical. É possível contratar cobertura de acidentes pessoais para os técnicos e artistas que trabalharão durante a LIVE e até mesmo é oferecida a cobertura de Cancelamento.
LIVEs podem ser canceladas? Sim, senhor!
Zezé di Camargo e Luciano que o digam. A LIVE deles foi cancelada em cima da hora porque estavam doentes com COVID e poderiam transmitir o vírus para o pessoal da produção.
Mas o legal mesmo, em termos de cobertura, é que devido a classificação ser de broadcasting, o produto é ampliado para atender as necessidades desse tipo de meio, e o segurado passa a ter a possibilidade de contratar a cobertura para perda e/ou queda de sinal, dentro da cobertura de suporte.
Ou até mesmo, na cobertura de responsabilidade civil, existe a expansão da cobertura caso algum erro aconteça durante a transmissão, que resulte em um processo judicial.
Na realidade, quando falamos de transmissões ao vivo e também de LIVEs (de redes sociais), o segurado enfrenta os mesmos riscos de qualquer produção audiovisual com relação a danos aos equipamentos, ou perdas financeiras relacionadas a tempo de inatividade em decorrência de perda de sinal, por exemplo.
Um incêndio pode destruir uma antena e interromper sua transmissão. A operadora de internet pode ter queda de sinal.
Alguém pode assistir sua LIVE e processá-lo por violação de direitos autorais, ou você pode inadvertidamente incluir informações pessoais sobre uma pessoa, e ser processado por invasão de privacidade.
Todas essas situações são passíveis de cobertura no seguro de produção audiovisual, e deveriam ser contratadas, pois honestamente, dentro dos ramos de produções, a que pode ser mais perigosa para o bolso e para a paz de um produtor é algo transmitido ao vivo.
Tente explicar para um patrocinador que o sinal caiu bem na hora do comercial da sua marca e que não foi possível fazer o merchandising ao vivo? Não há como refazer nada se o programa é ao vivo, não é mesmo? Pois é, dor de cabeça e prejuízo financeiro certo.
Alguns exemplos de sinistros
Quem não se lembra do que aconteceu com o cantor sertanejo Gustavo Lima, que teve sua LIVE retirada do ar, por quebrar as regras do CONAR.
O cantor, patrocinado por uma marca de bebidas alcoólicas fez a transmissão inteira consumindo o produto alcoólico com rótulo e tudo mais, e, para fechar com chave de ouro, ficou claramente embriagado.
De acordo com o CONAR e suas regulamentações esse tipo de propaganda é explicitamente proibida, por poder incentivar o uso descontrolado de álcool e ainda mais em uma plataforma onde não é possível ter controle de quem assistiu ao show, podendo ter incontáveis menores de idade participando.
Esse caso é um exemplo clássico de Responsabilidade Civil, entrando no ramo de E&O mesmo.
Com dez minutos de atraso e problemas técnicos, a LIVE de Marília Mendonça começou mal, com a imagem da cantora literalmente travada, mas depois a imagem e o som sincronizaram, e a transmissão seguiu sem maiores problemas. Por conta desse problema em sua primeira lIVE, a artista declarou em nota que sua próxima LIVE terá oito técnicos no local para evitar que o problema se repita.
Outra LIVE que foi marcada por problemas técnicos foi a de Wesley Safadão, no qual o público se revoltou com a qualidade do áudio.
Ambos exemplos com a Marília e Wesley, poderiam ativar a cobertura de suporte com adicional para perda/ queda de sinal, por se tratar de um problema técnico de transmissão.
É, caro leitor, quem sabe faz ao vivo! Mas faça com o seguro certo, devidamente contratado, para que no final da sua transmissão tudo o que sobre sejam boas lembranças, muitos likes e alegrias!
Te esperamos para o próximo #MondayBlog.
Tenham uma ótima semana, apaixonados!
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